É a noite que encontra na luz e nas sombras o curso sinuoso das águas.
Desdobra-se e multiplica-se para além dos azuis exactos das formas líquidas.
Aproxima-se e confunde-se com o céu, mas é nos corpos das árvores
e na exaltação do luar que a obscuridade se perde em danças.
Regressa com a madrugada para anunciar a manhã, pois ventos e águas forçam os alicerces e as margens do sonho.
Numa noite ainda sem tempo encontraremos juntos a sabedoria das chuvas.
O amor há-de tocar os sinos do silêncio e a generosidade nos nossos dedos a ponta do véu das nossas solidões. ´
Óleo s/ tela, de ©Santiago Carbonell
Essas águas que nos purificam. Este banho de poesia. Obrigado Lília.
GostarLiked by 1 person
Caríssimo Jorge,
É com alegria que recebo de ti o primeiro comentário ao blog.
Estou-te muito grata, pois da tua parte significa apoio e amizade.
Que nunca deixemos de nos banhar nas águas puras das palavras e dos silêncios que nos fazem sentido e nos devolvem a calma.
Beijinho.
GostarGostar
Sim. Outro beijinho
GostarLiked by 1 person
Uma forma de escrita e temática facilmente reconhecíeis. Assim se fazem os bons escritores! Beijo
GostarLiked by 1 person
Bom dia, Carlos!
Grata pelas simpáticas boas vindas.
Beijo!
LT
GostarGostar