O mar só vive na fímbria da noite.

O mar só vive na fímbria da noite.
Respira, azul, na floração dos ventos.
Traz de volta o meu corpo que não
sobrevive ao sol. Caminha-me.
Ilumina-me com a trémula claridade
do teu quarto ainda vazio, sem rotas.

[excerto]
*
© Lília Tavares (a publicar)

Foto de Quem lê Sophia de Mello Breyner Andresen.

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