Gosto de pessoas tipo carimbo. Deixam marcas indeléveis nas nossas vidas. Não gosto da companhia de pessoas tipo post-it. Descolam-se quando já não precisam de nós. Prefiro as pessoas tipo hera. São abundantes e generosas. Já as tipo flor de plástico não frutificam. São meramente decorativas.
Ah, como gosto das pessoas tipo pássaro. Gostam de estar connosco, mas amam a liberdade delas e a nossa também.
As pessoas tipo rochedo são robustas e firmes nos seus valores e dão-nos protecção nas tempestades. Desconfio das pessoas tipo ‘se’ e das tipo ‘talvez’. Deslizam como serpentes, levam-nos à angústia que só sentimos quando fazem chantagem connosco. Nunca estão satisfeitas.
Prefiro estar longe das pessoas tipo camaleão. Para nos conquistarem ou àqueles que nos são queridos, mostram-se gentis, ‘o must ‘. Assim que chegam ao seu objectivo, mudam de tom, tentam comandar-nos, manipular-nos. Põem de parte os afectos e são cheias de caprichos para apenas satisfazerem as suas necessidades.
Não me importo que a presença de alguém me deixe triste. Tenho o direito de afastar quem me queira fazer sentir infeliz.
© Lília Tavares (a publicar)
Gosto de pessoas como tu.
❤
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E agora que fiquei sem palavras, Sónia?
Beijo. ❤
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Sei bem o que é estar sem palavras. Tu deixas-me sempre sem nenhuma…
És uma pessoa fantástica!
Beijinho.
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Grande beijinho, Sónia. E não te esqueças de escrever, escrever. Vem da alma. ❤
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Sei do que falas. Sei de ti mulher imensa. Generosa criatura. Eu, por vezes, tenho medo de incomodar. Gostei muito. Beijinho
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Caríssimo Jorge, nunca incomodas. E a tua generosidade é imensa. Gosto-te!
Beijinho.
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Belíssimo. Adorei. Obrigada pela partilha
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Grata. Um beijinho, Linda!
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